domingo, 24 de outubro de 2010

Oh, I'll settle down with some old story
About a boy who's just like me
Thought there was love in everything and everyone
You're so naive!
They always reach a sorry ending
They always get it in the end.
Still it was worth it as I turned the pages solemnly, and then
With a winning smile, the boy
With naivety succeeds
At the final moment, I cried
I always cry at endings

segunda-feira, 11 de outubro de 2010


Como um dia Nelson Rodrigues disse: liberdade é mais importante do que o pão

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

domingo, 8 de agosto de 2010






É possível conseguir esquecer o passado. Mas o passado dificilmente nos esquecerá.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

À Sombra do Muro




Otto Maria Carpeaux, através de seus estudos, escreveu obras de grande importância para o enriquecimento cultural a respeito do seu país de origem. História da Literatura Ocidental e A Literatura Alemã (1964) são exemplos de duas delas. No entanto, sua apresentação da literatura alemã pára no século 1960 e é necessário, dessa forma, uma complementação, “procurando dar relevo ao legado da história cultural”. (BOLLE)
Os anos 1960 coincidem com a construção do muro de Berlim (1961-1989). Época em que a Alemanha dividiu-se em dois sistemas de pensamento muito diferentes: A República Federal Alemã e a República Democrática Alemã. Essa divisão tornou-se tema do livro Das dritte Buch über Achim (O terceiro livro sobre Achim), 1961, de Uwe Johnson, escritor que participou do grupo de escritores que viveram nos dois lados da Alemanha.
O “Gruppe 47” foi uma associação de escritores fundada na Alemanha Ocidental a partir da iniciativa de Hans Werner Richter. Tal grupo reuniu escritores como Günter Grass, Heinrich Böll, Hans Magnus Enzensberger, Uwe Johnson, Martin Walser, Ingeborg Bachmann. Era um grupo que lia textos inéditos de novos escritores. Comentavam e criticavam sem que os autores pudessem dizer uma palavra. Posteriormente o grupo foi perdendo seus membros devido às críticas que recebiam por omissão para questões políticas importantes da época.
No mesmo período, a Alemanha socialista buscava em sua literatura como base, os ideais igualitários e a procura por uma sociedade mais justa. Essa geração de autores é constituída por Bertold Brecht, Anna Seghers, Johannes R. Becher, Ernst Bloch. Esses escritores, na época, conflitavam com o regime por causa da existência da censura. Um marco para essa literatura é o chamado “Caminho de Bitterfeld”, programa que tinha como objetivo a aproximação dos escritores com os camponeses e operários. Suas diretrizes estéticas eram derivadas do “realismo socialista”.
A omissão dos escritores da Alemanha Ocidental em discutir o passado nazista e a visão de mundo voltada ao materialismo foi motivo de várias críticas entre os escritores. Günter Grass fez uma análise crítica da mentalidade burguesa em sua “Trilogia de Danzig” que é constituída pelas obras “Die Blechtrommel (O tambor), 1959; “Katz und Maus” (Gato e rato), 1961 e “Hunderjahre” (Anos de Cão), 1963.
Com a estagnação do crescimento econômico na RFA e com o desgaste dos governos cristão-democratas, o grau de crítica e politização cresceu. Para a literatura houve um público maior e surgiu um novo tipo de teatro, mais engajado e documentário. Rolf Hochhut com a peça “Der Stellvertreter” (O Vigário), Heinar Kipphardt com “In der Sache J. Robert Oppenheimer” (O assunto J. Robert Oppenheimer) e Peter Weiss com “Die Verfolgung und Erdmund Jean-Paul Morats, dargestellt durch die Schauspielgruppe des Hspizes zu Charenton unter Anleitung des Hernn de Sade” (Perseguição e Assassinato de Jean Paul Marat, Representados pelos Atores do Hospício de Charenton) compõe os escritores engajados socialmente que retratavam a sociedade criticando em suas obras os valores políticos e religiosos.
O ideal dos escritores da RDA era uma sociedade mais justa e humana. Wolf Biermann, autor de ”Die Drahtharfe” (A Harpa de Arame), que morava na Alemanha Ocidental mudou-se para a Oriental. Com os anos de aprendizagem, foi notado pelo seu estilo irônico e irreverente e proibido de apresentar-se em público e de publicar.
Cansados com o “establishment” e não vendo no horizonte um futuro mais digno, novos pensadores como Theodor Adorno, Max Horkheimer e Walter Benjamim “forneceram textos de crítica da sociedade capitalista, principalmente no plano ideológico, cultural e estético, que foram incorporados ao ideário da nova geração.” (BOLLE) A palavra de ordem, nesse momento de intensa politização era “morte da literatura”, ou seja, o fim da beletrística. Por outro lado, surge uma corrente antitética, sob o nome de Nova Subjetividade, onde ocorre “uma redescoberta do indivíduo, da introspecção e da autoanálise”. Um escritor chave de geração de 1969 foi Peter Handke. Ele “criticou sucessivamente o establishment literário do Gruppe 47, a retórica esquerdista e o comodismo do público”, mas não eliminava a importância dada ao cuidado com a linguagem como mostra em suas obras como “Publikumsbeschimpfung” (Insulto ao público) e “Ich bin des Elfenbeinturms” (Eu sou um habitante da torre de Marfim).
A politização da literatura e a Nova Subjetivadade compõe não somente correntes sucessivas, mas sim as correntes mais significativas da época. Caracterizam-se por posições extremas e são constituídas pelos textos mais significativos. “Enquanto na literatura da Alemanha Ocidental a subjetividade era um fenômeno apenas interrompido pelo processo de politização dos anos 1960, entre os autores da RDA, ela foi resultado de uma conquista sobre padrões de socialização impostos pela educação e estéticas oficiais” (BOLLE). Christa Wolf em seu romance “Der geteilte Himmel” (O céu é dividido) soube mostrar a tensão entre o individuo e o social. Ulrich Plenzdorf com “Die neuen Leiden des jungen W.” (Os novos sofrimentos do jovem W.) também colocou a problemática do individuo em sua peça.
Nos anos 1970 aumentaram os conflitos entre escritores da Alemanha Oriental e o regime, com isso, vários deles deixaram o país. “Era o início de um processo de ruptura entre as autoridades e os que representavam o que havia de melhor na produção literária e cultural do lado de lá, processo que iria terminar em 1989 com as fugas em massa, as grandes manifestações públicas, a derrubada do muro de Berlim e o conseqüente desaparecimento da outra Alemanha”. (BOLLE).
Houve escritores que ficaram alheios diante da situação das duas Alemanhas, mas por outro lado houve aqueles que ultrapassaram o âmbito dela como é o caso de Hubert Fichte. Ele que era judeu, homossexual e órfão teve a experiência de ser diferentes dos outros tipos de grupo, criou um novo gênero chamado Etnopoesia, que retrata as categorias do “cotidiano” e do “exótico”.
No final dos anos 1980 os escritores da Alemanha Oriental foram mais inovadores. Dentre eles destaca-se Heiner Müller com sua principal obra “Der Lohndrücker” (O achatador de Salários) que mostra detalhadamente o mundo do trabalho e da organização política do país.
Com a queda do Muro em 1989 e a unificação da Alemanha, surge um desafio para os escritores da Alemanha: ”pensar a nova identidade do país, com o perigo de uma volta do velho, maquiado pelo sucesso da toda-poderosa sociedade do bem estar”. Mas deve-se levar em consideração também a literatura que vem sendo construída durante todos esses períodos. Uma literatura que teve preocupação com as mudanças políticas e sócias em sua história, atendo-se à problemática do individual e a utilização de novas técnicas em sua linguagem. Kurt Drawert, um novo escritor pouco conhecido, declarou que o escritor tinha que de ser vigilante para não cair no jargão do sistema vigente. Após a unificação ele manteve essa postura.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Eu não sei escrever sobre coisas que dão certo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

All over again




Toda vez que olho pra você, eu me apaixono, tudo outra vez. Toda vez que eu penso em você, tudo começa, tudo outra vez. Um pequeno sonho a noite e eu posso sonhar o dia todo Só é necessário uma memória para me emocionar Um pequeno beijo seu e eu voo para longe Derrame em mim seu amor até me encher Eu que me apaixonar de começo ao fim, tudo outra vez. Me mostre como você roubou meu coração, tudo outra vez.


Johnny Cash